Entrevista para o Jornal Cruzeiro do Sul

Amor, o ingrediente especial da Mafalda

       Quando aos 11 anos, a menina ajudava a mãe em suas encomendas, nunca imaginou que isso - mais tarde - seria sua grande realização. Mafalda Aparecida Fidelis Santos, hoje com 35 anos, encontrou no velho ofício da mãe seu verdadeiro talento e hoje cozinha verdadeiras delícias doces e salgadas. Ela conta que chegou a trabalhar em um buffet quando era mais jovem, mas depois casou-se e o fogão passou a ser apenas para fazer os alimentos da família. "Eu fazia algumas coisas, é claro, mas para minha família, em aniversários ou quando ia receber amigos, mas nem pensava em trabalhar com isso".

Nesse tempo, bordava, costurava, pintava e ensinava técnicas de artesanato. Também passou bom tempo trabalhando na loja de roupas da sogra, como vendedora, conciliando os cuidados da casa e da filha Letícia, com o emprego no comércio. Depois que filha mais nova, Júlia, nasceu as tarefas ficaram mais difíceis e decidiu parar de trabalhar fora. "Era difícil com o bebê pequeno, a Letícia, mais a casa, roupa, marido e ainda ter uma vida profissional", explica.

Mas Mafalda conta que a vida de dona de casa também não estava em seus planos. "Além de ficar aborrecida com a vida de dona-de-casa, ainda tinha a complementação da renda que me fazia falta. Sempre gostei de ter uma certa independência financeira." Foi quando resolveu fazer bolachinhas e cocadinhas para vender. O marido levava as delícias para as colegas de trabalho que passaram a ser clientes fixas das guloseimas. Das bolachinhas passou para os bolos caseiros vendidos aos pedaços e enquanto a fama se espalhava pela cidade, passou para as tortas e massas que agora são seus carros-chefes na produção culinária. "Os amigos, foram falando para outras pessoas e esses também recomendam para outros conhecidos e, graças a Deus, hoje tenho bons clientes", explica.

Veja a matéria no site também: http://portal.cruzeirodosul.inf.br/acessarmateria.jsf?id=321173